SATÉLITES MONITORIZAM FOGOS

Os satélites permitem efectuar uma medição precisa sobre mudanças climáticas, e todas as suas consequências atmosféricas e ambientais, os fogos florestais, são uma dessas revelações.O número de fogos que ocorrem mensalmente na França, Itália, Espanha, Portugal e Grécia desde Julho de 1996 a Agosto 2007 estão graficamente referidos na imagem.Estes dados são baseados nas medidas efectuadas pelo ATSR - Along Track Scanning Radiometer instalado no satélite da ESA o ERS-2 (lançado no espaço em 1995) e no AATSR - Advanced Along Track Scanning Radiometer do satélite Envisat (lançado em 2002).Ambos os dispositivos de detecção remota, baseados em radiómetros, trabalham como termómetros do céu, medindo as radiações térmicas por infravermelhos. As temperaturas que excedem os 308ºK são consideradas incêndios.

Na imagem ao lado, obtida através de satélite, revelam as vastas regiões da Grécia ardidas nos recentes incêndios de Agosto de 2007, onde populações se viram privadas de água, electricidade e inclusive das telecomunicações.O serviço emissor dos postos de amador, tem prestado relevantes serviços às comunidades e autoridades de protecção civil, no âmbito das radiocomunicações de emergência.Portugal viu substancialmente reduzidos os fogos florestais durante este verão de 2007, conforme revelam os dados obtidos pela ESA.

Governo afirma poupar verbas com atraso na entrega de helis

A multa a pagar pela empresa Heliportugal, devido a atrasos na entrega dos helicópteros para combate a incêndios comprados pelo Estado, situa-se neste momento em "perto de um milhão de euros". Este valor junta-se à "poupança" de cerca de 14 milhões que estavam orçamentados para suportar custos de operação e manutenção dessas aeronaves e a soma é utilizada pelo Ministério da Administração Interna (MAI) para argumentar que o aluguer de meios alternativos, por ajuste directo, "irá custar bastante menos".

ARMADA PORTUGUÊSA adere finalmente ao GMDSS

A Armada Portuguêsa anunciou finalmente a abertura de concurso publico para aquisição de equipamento receptor de DSC, no intuito de equipar as capitanias com este dispositivo de detecção de pedidos de socorro.

O Programa RESCUE LIFE SEA da RESCUE-APVPC, passará assim para segundo plano, constituindo uma reserva. A RESCUE voltará agóra as suas atenções para a detecção dos dispositivos PLB-Personal Locator Beacon que em determinadas circunstancias as suas emissões não chegam à constelação de satélites.

NOVO REPETIDOR EM SINTRA

Os radioamadores da RESCUE procederão hoje a substituição do repetidor da Peninha por um Vertex VXR-9000. Este repetidor encontra-se a funcionar em canal privativo da RESCUE na banda de UHF e serve o distrito de Lisboa e Setubal para comunicações associativas e de protecção civil, no âmbito da radio-detecção de emergência.

Estiveram nestes trabalhinhos os colegas:

• CT1-ETG


• CT1-EBZ


• CT1-BIL

REDE DE RPT´s DE AMADOR NÃO ESTÁ PREPARADA PARA PROTECÇÃO CIVIL

A Rede nacional de repeidores de VHF e UHF de amador, necessita reajustes para poder ser considerada uma alternativa fiável em comunicações de protecção civil. A Rescue entende assim que acima de quaisquer critérios elitistas a rede deve garantir a cobertura da totalidade do território português para estações portáteis necessitando as seguintes alterações:

• Elaboração de mapas de rede de repetidores por distrito;


• Elaboração de estudos de cobertura considerando a potência da fonte de accionamento de repetidores com um padrão de 1W PAR;


• Elaboração de um levantamento sobre as fontes de alimentação dos repetidores, sua autonomia em caso de falha da rede publica e sietemas de alimentação alternativos, tais como: Geradores, paineis solares e outros;


• Elaboração de estudos do estado actual dos sistemas irradiantes da rede nacional e sua resistência aos agentes da naturesa bem como sistemas alternativos pré instalados;


• Estudo das necessidades reais da rede nacional de repetidores para a definição de uma estratégia que viabilize a evolução até a cobertura total do território português não só continental mas também insular;


• Reunião de trabalho com todos os representantes de todas as associaçãoes de rádioamadores de portugal com vista a definição estratégica para a aplicação tactita com vista ao desenrolar das manobras de execução dos trabalhos necessários a conclusão da rede de repetodores de amador;
  
• Adaptação da rede de forma concertada a nível nacional usando para o efeito as estruturas locais associativas;
  
• Estudo e negociação com a ANACOM para a implementação de uma rede de repetidores portáteis de catástrofe, bem como de um sistema complementar de link´s de emergência que visem a interligação de repetidores de amador em caso de catástrofe;
  
• Adaptação dos sistemas digitais para operação de emergência;
  
• Planeamento nacional de coordenação de acção de radiomadores em emergência concertado com os serviços publicos ao nivel:local, municipal, distrital e nacional.

É Minha convicção de que a rede de repetidores de amador só será util em protecção civil se garantir a cobertura que o SIRESP da nação não garante, só desta forma os radioamadores de portugal seram vistos como um agente de protecção civil no dominio das radiocomunicações. É aqui que devemos centrar as nossas atenções e não no protagonismo, desta forma alcançaremos o mesmo protagonismo mas por mérito do trabalho desenvolvido, fazendo juz a classificação de "classe ciêntifica" associada ao radioamadorismo.

Mas quando falo de rede nacional de repetidores de VHF e UHF não falo somente em 145 e 435mHz, mas sim nestas e ainda outras bandas que em condições especialmente adversas nos permitam garantir comunicações de qualidade em modos analógicos e digitais sem sequer desprezar a banda dos 10m em FM.

João Saraiva

CT1-EBZ

Presidênte da Direcção Nacional da RESCUE

Satélites em 121,5 cessam em 2009

A COSPAS SARSAT tornou recentemente publico a desactivação dos satélites que operam em 121,5mHz já em Fevereiro de 2009. Em funcionamento fica a já existente rede de satélites em 406mHz. O Facto prende-se com a fiabilidade da nova tecnologia em detrimento da falibilidade da anterior.

BOMBEIROS DE PORTUGAL CHUMBADOS...

A RESCUE –Associação de Rádioamadores e Protecção Civil, chumba a totalidade dos corpos de bombeiros voluntários, municipais e sapadores de Portugal bem como os GIPS da GNR para lidar com acidentes com matérias perigosas.
Como é sabido para operar em ambientes potêncialmente explosivos (áreas classificadas como EX) é necessário utilizar meios de comunicação norma ATEX, após uma longa investigação a RESCUE conclui que somente alguns corpos de Bombeiros privativos ou militares possuem estes equipamentos.
A Norma ATEX determina 3 niveis de perigosidade de atmosfera potencialmente inflamável e ou explosiva, normalmente os radiotelefones e telemóveis ATEX não excedem 1W de potência de emissão, no entanto é frequente vermos bombeiros e outros profissionais de protecção civil usarem rádios portáteis e telemóveis normalissimos cuja potência é normalmente superior a 2W e inferior a 6W. Os proprios serviços municipais de protecção civil não possuem equipamentos ATEX, pelo que numa clara tentativa de evitar-mos incidentes como o que se registou recentemente na Região Autónoma da Madeira em que um telemovel foi fonte de ignição de vapores combustiveis num parque de estacionamento , não podemos deixar de alertar a sociedade em geral para este facto.
Note-se que a faísca de alta frequência invisivél que ocorre num rádio entre a antena e o chassi quando este transmite é suficiente para inflamar uma nuvem de vapores resultante de um derrame de gasolina ou fuga de gás propano ou butano, a formação ministrada actualmente a bombeiros não considera sequer o alerta para estes perigos.

É Urgente alertar e sensibilizar os serviços de protecção civil para esta questão preocupante, é urgente que os nossos bombeiros sejam dotados de rádios e telefones móveis ATEX, não basta lamentarmos a morte do bombeiro que morre na explosão, os nossos bombeiros merecem melhor fim.

HAM SAR continua

O HAM SAR MONTAIN deste fim-de-semana, vem abrir o apetite para novos Exercicios. Assim apartir da 1ª Semana de Outubro começaremos a planear o próximo da Serra da Estrela. Fica desde já o convite a todos os associados para participarem na organização ou mesmo na competição entre equipas. Esperamos fazer da Busca e Salvamento, uma modalidade competitiva que contribui para salvar vidas.

Comunicações no HAM SAR MONTAIN foram excepcionais

As comunicações no Ham SAR Montain Sintra 2007, funcionaram muito bem, dando mostras da verdadeira competência desta equipa para situações reais. Os repetidores, link´s e estações meoveis, bem como as infraestruturas de comunicações da RESCUE em Sintra, mostraram-se à altura dos desafios de uma situação de emergência. Todas as equipas foram dotadas de rádios VHF e UHF portateis com baterias de reserva, tudo funcionou em pleno. Os radioamadores dão assim uma vez mais mostras de grande competência em situações de emergência. A RESCUE tinha ainda prontas a entrar em acção infraestruturas móveis de reserva, para o caso de algo falhar, mas tal não aconteceu e quer os meios quer os especialistas funcionaram em pleno. Estiveram envolvidos nas comunicações os voluntários:

• Fernando Castanheira (CT1-ETG)



• João Plácido (CT1-BIL)



• Nuno Rodrigues

O HAM SAR MONTAIN foi Eterno.

O HAM SAR MONTAIN ficará certamente na memoraia de todos quanto neles participaram. A aventura, o desafio, o esforço e espirito de sacrificio bem como alguns erros, decerto contribuirão para que este exercicio tenha sido compensador. Em prova estiveram equipas de resgate e busca cinotécnica do norte e centro do país, que deram os seu melhor e que confirmaram a regra de que o ser humano responde exeplarmente bem durante as primeiras 6 horas de trabalho, tendo estas equipas denotado, coragem, saber e perseverância na acção. Só mesmo o cansaço acabou por nos vencer decorridas cerca de 10horas desde o inicio do exercicio. De salientar é ainda o facto de estas equipas terem viajado de longe e que assim mesmo ultrapassaram a barreira das 6 horas de trabalho produtivo.

Estão todos de parabéns. A Todos, os nossos agradecimentos.

Participaram neste exercicio:

• Bombeiros Espinhenses


• Bombeiros de Constância (RESCUE-DOGS PORTUGAL)


• GRE-Grupo de Resgate e Emergência


• CERT da RESCUE-ARPC

O Sucesso deste exercicio leva-nos desde já a prometer o habitual RESCUE MONTAIN da SERRA da ESTRELA que ralizamos desde 2004, em DEZEMBRO ou JANEIRO com tempo de neve.

O objectivo nº 1 deste exercicio, consistia em sensibilizar as equipas para a vertente da busca e salvamento em baixa montanha, tendo este sido plenamente atingido. O convivio salutar vivido foi de facto muito bom.

Morte trágica em Canyoning em São Pedro do Sul

Infelizmente mais uma jevem perdeu a vida. A força das agúas não permitiu meios de resgate que não os que foram utilizados. Qualquer tentativa de vencer a corrente poderia ter feito mais vitimas. Perante este acidente queriamos apresentar,Os nossos sentidos pesames aos familiares e amigos desta jovem, pela sua perda insubstituivel.

Estamos ao dispor, "para que outros vivam"

Nota: Não partilhamos da opinião de nunhuma outra organização que se tenha manisfestado sobre o assunto, na nossa opinião não houve negligência ou erro humano da organização, apenas um imprevisto com um fim trágico.

ACIDENTE MARITIMO. Detecção de hoje veio a confirmar-se real.

A Nossa Estação de Emergência de Sintra, detectou hoje cerca das 14horas um accionamento GMDSS. Que viria a confirmar-se tratar-se de um acidente com uma embarcação em apuros ao largo da Nazaré. Contactado o MRCC Lisboa, foi-nos confirmado que já tinham conhecimento de um acionamento de emergência e de que as operações de socorro já estavam a cargo da capitania do porto da Nazaré, e que a armada já tinha uma embarcação no local. O nosso sistema identificou ainda um MMSI de origem Espanhola, tendo vindo-se a confirmar tratar-se se uma embarcação da Galiza que sofreu um incêndio Grave a bordo.

Segundo o Comando Naval todas as 8 vitimas foram resgatadas tendo no entanto uma com queimaduras graves tido sido transportada por um helicoptero da FAP para um Hospital de Lisboa devido ao seu estado inspirar cuidaos médicos.

Desta feita os meios só se anteciparão ao nosso alerta devido ao facto de ter sido possivel a comunicação rádio em proximidade e pelo facto de a Armada Portuguesa ter uma embarcação nas imediações do local do acidente, no entanto continuaremos alerta noite e dia para que nunhum grito de marinheiro se perca ao longo das milhas maritimas.

Pode afirmar-se que neste caso foi feito tudo quanto éra possível, tudo funcionou bem.

RESCUE LIFE ONE

A Estação de Detecção e Alerta da RESCUE instalada em Sintra, está em pleno fucionamento. Repetidor de UHF para as comunicações da RESCUE, detector de accionamentos de emergência nos sistemas GMDSS e EPIRB e finalmente PLB. A 1ª Estação Portuguesa com capacidade de detecção dos sistemas de emergência supra citados, está activa desde o inicio deste ano, graças á carolice de dois elementos do nucleo de radioamadores da RESCUE. Os testes efectuados garantem a detecção do sistema GMDSS até ás 200 milhas nauticas, no sistema PLB até 50milhas e no sistema EPIRB até 200Km em mar ou 1000Km no ar. Os sinais recebidos são retransmitidos para o centro de detecção da associação onde através de sitema informático temos acesso a identificação do dispositivo accionado e em alguns casos recebemos ainda a informação das cordenadas do mesmo.Importa realçar que toda esta carolisse só foi possivél graças aos seguintes patrocinios:GRE-Portugal (equipamento Motorola)Advanced Resources (Equipamento Motorola)Germano Lopes (Equipamento YAESU)Telemax (Cabos e Conectores)Eng.º Pedro Sousa (Valor monetário)Nuno Rodrigues (Valor monetário e mão de obra)João Saraiva (Valor monetário e mão de obra)Fernando Castanheira ( Acessórios e mão de obra)Arq.ª Ana Cristina (Projecto de Instalação)Agradecemos a todos os que contribuirão para este projecto, tornado realidade “ para que outros vivam”.

Esta estação efectuou até ao presente a detecção de 5 situações de falso alarme e uma detecção real em africa em que foram salvas 17 naufragos e outras 52 vitimas perderão a vida.

A RESCUE, passa-te cartão...

Se és associado com a quotização em dia e participaste pelo menos de duas actividades da RESCUE nos ultimos 6 mêses, podes pedir o teu cartão. A emissão do cartão de associado é gratuita para os associados com quotas em dia e participam regularmente das actividades.

Para os restantes associados a emissão do cartão tem um custo de 10.00€ e o seu envio um custo de 2€.

A RESCUE, no bom caminho.

RESCUE no Field Day da ARVM

A RESCUE esteve pela 1ª vez no Field Day da ARVM. Com o tempo a dificultar a viagem esperava-se que a adesão fosse baixa, no entanto pode considerar-se razoavelmente boa. Chegada ao local deparamo-nos com o entusiasmo e boa disposição radioamadoristica, mais de dua dezenas de OM´s partilhavam experiencias, instalavam equipamentos, testavam e ajustavam antenas, faziam os seus QSO´s. Embora o dia fosse mais digno do titulo Water Day, pode dizer-se que a experiencia foi muito agradável e o ambiente acolhedor. Nem mesmo com as fortes rajadas de vento que se fizeram sentir os OM´s arredaram pé.
Em nome da RESCUE, Parabéns ARVM, que a motivação e dedicação se mantenha por muitos e bons anos, bem como o seu presidente que hoje foi o anfitrião deste evento, tendo celebrado mais um aniversário em espirito radioamadoristico. A todos a nossa manifesta gratidão.

No que respeita à estação da RESCUE, foi operada por CT1-EBZ e foi activada para contactos em diversas bandas. Assim estabelecemos contacto em, 435.5125, 145.5125, 7.090,Canal 1 CBFM, Canal5 PMR446, e ainda nos canais privativos de VHF e UHF da RESCUE, tendo ao todo sido efectuados nas diversas bandas, 53 contactos ao longo de 4horas de operação.

Ficam aqui os nossos expressos agradecimentos a todos quantos responderão à activação. São estes momentos que nos levam a prosseguir e que nos incentivam para outras iniciativas.

As nossas estações preparadas para as calamidades

As nossas estações devem ser simples, compactas, faceis de transportar e tão leves quanto possivel. Devem possuir cabos de alimentação com garras para ligar a baterias de automóvel. As antenas devem ser magnéticas ou pussuir mastros de facil instalação. Cada rádio amador deve estar munido não só de meios nas frequências de rádio amador como também nas chamadas bandas do cidadão como é o caso dos 27mHz, 446mHz e os 860mHz, pois não podemos esquecer que em caso de falha da rede publica de comunicações estas bandas funcionam como o telefone do povo, e revelam-se muito úteis.

As estações de emergência devem ser regularmente revistas no que respeita as suas caracteristicas técnicas e preferencialmente usadas regularmente em exercicios e actualizadas em função das conclusões daí retiradas. As estações instaladas em viaturas e estações portateis tambem são consideradas de "emergência" no entanto não podemos esquecer a possivel necessidade de instalar a estação onde não chegam viaturas, ou seja o que demonstra que embora a viatura possa não ser um todo o terreno, o rádio amador terá forçosamente que possuir esta caracteristica.

Em época de fogos os rádioamadores devem estar permanentemente em alerta, prontos para se deslocarem para as zonas rurais ou urbanas mais ameaçadas e em cooperação com os agentes de protecção civil, ponderar a possibilidade de alertar e auxilar a evacuar os residentes cujas habitações se encontrem em risco eminente de incêndio. Em casos extremos os agentes de protecção civil não são suficientes para o combate ás chamas ou para a evacuação ou auxilio as populações ameaçadas pelas chamas, nestes casos os rádio amadores preparados para emergências devem prestar todo o apoio à população em risco. Este procedimento não só é um dever como uma obrigação, sendo a sua omissão punível por Lei nos termos do Art.º 200 do Código Penal.

Os rádio amadores de Portugal e a Protecção Civil

Ao longo dos anos muitas e importantes tem sido as intervenções dos rádio amadores de Portugal em cenários de protecção civil. Actualmente os rádio amadores tem outra vertente vocacional na cooperação com os serviços e entidades ligados à protecção e socorro. A compactação da tecnologia leva hoje os rádio amadores vocacionados para as questões da protecção e defesa civil a alargar o seu hobby a construção de estações de campanha preparadas para a emergência que surge sem hora ou local marcado. A RESCUE Associação de Rádio Amadores e Protecção Civil, compõe-se de rádio-amadores que desenvolvem actividades de :

· Busca;
· Resgate;
· Cinotécnia;
· Detecção e Alerta;
· Gestão de Emergência;
· Socorro de Emergência;
· Logística de Emergência;
· Estabilização de Estruturas;
· Desobstrução e Salvamento;
· Radiocomunicações de Emergência;
· Estruturas de Saúde de Emergência;
· Alimentação e Alojamento de Emergência;
· Reabilitação das Condições Básicas de Vida.

Ou seja não é simplesmente o hobby da rádio que move estes rádio-amadores, mas sim a capacidade de aliando as suas competências no dominio das rádiocomunicações a outras actividades no ambito da protecção e defesa de pessoas e bens, fazer algo mais por aqueles em que em horas de aflição não tem mais ninguem de que se socorrer. Na RESCUE-ARPC, reconhecem-se as escaças capacidades do país para dar resposta a situações de calamidade publica, por isso estes rádio amadores, formam-se, treinam-se e preparam-se regularmente para os piores cenários, sejam eles resultantes de cheias, fogos, sismos ou mesmos catástrofes tecnológicas.

2º Estação GMDSS já é uma realidade

A 2ª Estação Costeira de detecção GMDSS integrada no programa RESCUE-LIFE da RESCUE-ARPC, é privada e já está operacional. Desta feita a estação foi instalada em Cascais como reserva à estação da Peninha e ainda para efeitos de melhoramento na precisão e tempos de resposta na detecção. Tem como proprietário o Sr. Fernando Castanheira (CT1-ETG, e trata-se de um equipamento de marca - ICOM, modelo IC-M421.
Este reforço vem certamente aumentar a eficacia da detecção e localização, uma vez que esta nova estação está dotada de antenas direccionais capazes de obter a direção e aventual rumo da embarcação em perigo, atravez de triangulação com outras estações. A rede de estação costeiras de Lisboa ficará brevemente completa, faltando uma estação na zona a norte de Sintra. Concluida a rede costeira de Lisboa passaremos com algum esforço e boa vontade de alguns associados à rede costeira centro colocando assim marcos da nossa passagem ao longo do território português, tudo "para que outros vivam".

SISTEMA COSPAS SARSAT

O Sistema COSPAS SARSAT, consiste numa constelação de satélites com cobertura de recepção de pedidos de socorro provinientes de qualquer ponto do globo. Esta constelação recebe os dispositivos de emergência accionados nas frequências de 121,4mHz (antigos EPIRB) e 406.028mHz (Novos EPIRB e PLB).Recebido o sinal o Centro SARSAT descodifica-o contendo este (no caso dos equipamentos mais recentes) a informação do MMSI (nº que identifica o dispositivo e o relaciona com uma embarcação ou pessoa), bem como as coordenadas da localização do dispositivo accionado. Perante um destes cenários o Centro SARSAT informa o Maritim Rescue Coordinator Center do país em que decorre a emergência, competindo por sua vez a este accionar os seus meios de socorro para o local.Em Portugal o MRCC tem a designação de Maritim Research Coordinator Center e está sedeado no comando naval da Armada Portuguesa em Oeiras-Lisboa.

REDE COSTEIRA GMDSS

O que é ?Uma rede de estações rádio receptoras, dispostas ao longo da costa, que permite a recepção de sinais digitais rádio VHF em 156,525mHz, originários de embarcações em perigo.Para que servem as estações costeiras GMDSS?Recebido o sinal a estação descodifica o MMSI (nº que identifica o dispositivo rádio e o relaciona com uma determinada embarcação), bem como as coordenadas do dispositivo.Mas isso faz o sistema COSPAS SARSAT, afinal o GMDSS é um sistema duplicado?Não. O sistema GMDSS permite a recepção em situações em que o sinal não chega á constelação de satélites, bem como ainda a confirmação de se tratar de uma avaria ou falso alarme. O Sistema GMDSS é totalmente autonomo do EPIRB, sendo que o primeiro é monitorado fundamentalmente em estações costeiras e por embarcações proximas da embarcação em perigo, já o EPIRB no sistema COSPAS é monitorado no centro da empresa no norte do continente americano. Ou seja, em caso de avaria de um sistema que acidentalmente vá para o ar , e partindo do principio que de acordo com o direito internacional maritimo todas as embarcações possuem ambos os sistemas, podemos desta forma presumir que se ambos os sistemas foram detectados o grau de credibilidade da ocorrência real de emergência é elevado.Quantas estações GMDSS costeiras tem Portugal?Apenas uma, propriedade da RESCUE-ARPC. Está localizada em Sintra a uma quota acima dos 400metros e recebe não só os accionamentos em VHF com também em UHF.

O sistema da RESCUE-ARPC foi construido pelo colega CT1-EBZ e instalado e mantido pelos colegas CT1-EBZ, CT1-ELV e CT1-ETG.

1º HAM Search and Rescue Montain

A RESCUE-ARPC em coorganização com o GRE vão levar a efeito no próximo dia 30 de Junho uma 2ª edição mais alargada do EXERCICIO de BUSCA Nocturna em GRANDES ÀREAS e Rádio Comunicações na Serra de SINTRA. Para o efeito serão disponibilizados às equipas participantes meios e infra-estruturas móveis de rádiocomunicação privativa, vitimas e farnel. Objectivo: -Sensibilizar e praparar pessoas para a busca, salvamento e comunicações (privativas e de amador) em meio florestal; -Fazer das Serras Portuguesas as Serras mais Seguras da Europa; -Preparar equipas para exercicios mais abrangentes noutras serras de Portugal. Considerações Gerais: -Cerca de 5 vitimas dificeis de localizar ou aceder -Vitimas que podem estar no sub-solo, na agua ou no ar -Muito mato pela frente -Locais onde o telemovel não funciona -Locais convencionalmente inacessiveis -Visibilidade reduzida -Tamperaturas desagradaveis -Comunicações de excepção (Só recomendavel para homens e mulheres de "barba rija" ) Cenário: O Cenário tem por argumento um dia de verão em que devido ao nevoeiro na serra, um grupo turistas perde-se devido à fraca visibilidade. Perante este cenário é alertada uma equipa da RESCUE-ARPC, que por coincidência se encontra em treinos na Serra. Simultaneamente no momento o país é assolado por uma vaga de incêndios florestais, agravados pelos ventos e elevadas temperaturas, esta situação condiciona a disponibilidade dos Bombeiros e GIPS da GNR para as buscas, pelo que a RESCUE auto acciona uma Comunity Emergency Response Team de busca e salvamento em grandes áreas. Perante o cenário descrito a RESCUE coloca no terreno binomios cão/homem, equipas de busca em montanha, equipas de localização tecnológica, equipas multidisciplinares de resgate e uma equipa de comunicações de emergência que assegurará durante o exercicio não só a comunicação entre todos os participantes, mas também com cada uma das “vitimas” para garantir que estão bem, fisica e psicologicamente. Constituição das equipas: -Humanas-3 a 5 pessoas -Cinotécnicas-2 pessoas 1 cão A Participação confere: -Certificado de participação; -Farnel de Trabalho; -Disponibilização de vitimas reais préviamente escondidas (e preparadas para lidar com cães); -Premio para a melhor equipa (avaliação por juri constituido por 3 elementos) -Disponibilização de um rádio-telefone a cada equipa e de repetidores de campanha. Custo da Participação: -Associados 25.00€/cada -Não associados 35.00€/cada Inscrição de equipas: -Equipa de 2 associados + cão 40.00€ -Equipa de 5 associados 100.00€ -Equipa de 2 não associados + cão 60.00€ -Equipa de 5 não associados 150.00€ Notas especiais: -Todos os participantes devem possuir arnês, cantil ou similar com capacidade minima de 750ml por pessoa, descensor, capacete e frontal, luz intermitente de côr vermelha, polar ou corta vento; -Os canideos tambem devem possuir arnês, frontal e coleira com bolsa para rádio (alimentação e água); -Neste exercicio será demonstrado aos guias cinotécnicos a capacidade dos canideos para executar ordens transmitidas por rádio; -Seram colocados em prática os conhecimentos de comunicações adquiridos no ultimo exercicio. -Incrições: Por e-mail indicando o nome, nº de associado (os não associados devem ainda indicar numero de contacto); -São permitidos todos os meios de busca, incluindo: Lanternas, Oculos de visão nocturna, Radiogoniometros, Camaras termovolumetricas, etc; -Hora e Local de encontro: 19horas, Inicio do acesso à Pedra Amarela-Serra de Sintra -Os associados envolvidos na organização não pagam inscrição.

Para que outros vivam

A RESCUE ARPC no Field Day da ARVM

A RESCUE-ARPC, estará presente no Field Day da ARVM no próximo dia 17 no parque de merendas de Montemor. Para o efeito alguns rádio amadores e radio-operadores da nossa associação e ainda entusiastas da rádiocomuniação em PMR446 e CB 27, estaram lado a lado a operar os meios de comunicação disponiveis estabelecendo contactos via rádio até onde a propagação nos possibilitar.
Convidam-se assim todos os rádio amadores e rádio-operadores da nossa associação a aderir a ésta iniciativa.