REDE DE RPT´s DE AMADOR NÃO ESTÁ PREPARADA PARA PROTECÇÃO CIVIL

A Rede nacional de repeidores de VHF e UHF de amador, necessita reajustes para poder ser considerada uma alternativa fiável em comunicações de protecção civil. A Rescue entende assim que acima de quaisquer critérios elitistas a rede deve garantir a cobertura da totalidade do território português para estações portáteis necessitando as seguintes alterações:

• Elaboração de mapas de rede de repetidores por distrito;


• Elaboração de estudos de cobertura considerando a potência da fonte de accionamento de repetidores com um padrão de 1W PAR;


• Elaboração de um levantamento sobre as fontes de alimentação dos repetidores, sua autonomia em caso de falha da rede publica e sietemas de alimentação alternativos, tais como: Geradores, paineis solares e outros;


• Elaboração de estudos do estado actual dos sistemas irradiantes da rede nacional e sua resistência aos agentes da naturesa bem como sistemas alternativos pré instalados;


• Estudo das necessidades reais da rede nacional de repetidores para a definição de uma estratégia que viabilize a evolução até a cobertura total do território português não só continental mas também insular;


• Reunião de trabalho com todos os representantes de todas as associaçãoes de rádioamadores de portugal com vista a definição estratégica para a aplicação tactita com vista ao desenrolar das manobras de execução dos trabalhos necessários a conclusão da rede de repetodores de amador;
  
• Adaptação da rede de forma concertada a nível nacional usando para o efeito as estruturas locais associativas;
  
• Estudo e negociação com a ANACOM para a implementação de uma rede de repetidores portáteis de catástrofe, bem como de um sistema complementar de link´s de emergência que visem a interligação de repetidores de amador em caso de catástrofe;
  
• Adaptação dos sistemas digitais para operação de emergência;
  
• Planeamento nacional de coordenação de acção de radiomadores em emergência concertado com os serviços publicos ao nivel:local, municipal, distrital e nacional.

É Minha convicção de que a rede de repetidores de amador só será util em protecção civil se garantir a cobertura que o SIRESP da nação não garante, só desta forma os radioamadores de portugal seram vistos como um agente de protecção civil no dominio das radiocomunicações. É aqui que devemos centrar as nossas atenções e não no protagonismo, desta forma alcançaremos o mesmo protagonismo mas por mérito do trabalho desenvolvido, fazendo juz a classificação de "classe ciêntifica" associada ao radioamadorismo.

Mas quando falo de rede nacional de repetidores de VHF e UHF não falo somente em 145 e 435mHz, mas sim nestas e ainda outras bandas que em condições especialmente adversas nos permitam garantir comunicações de qualidade em modos analógicos e digitais sem sequer desprezar a banda dos 10m em FM.

João Saraiva

CT1-EBZ

Presidênte da Direcção Nacional da RESCUE

Satélites em 121,5 cessam em 2009

A COSPAS SARSAT tornou recentemente publico a desactivação dos satélites que operam em 121,5mHz já em Fevereiro de 2009. Em funcionamento fica a já existente rede de satélites em 406mHz. O Facto prende-se com a fiabilidade da nova tecnologia em detrimento da falibilidade da anterior.

BOMBEIROS DE PORTUGAL CHUMBADOS...

A RESCUE –Associação de Rádioamadores e Protecção Civil, chumba a totalidade dos corpos de bombeiros voluntários, municipais e sapadores de Portugal bem como os GIPS da GNR para lidar com acidentes com matérias perigosas.
Como é sabido para operar em ambientes potêncialmente explosivos (áreas classificadas como EX) é necessário utilizar meios de comunicação norma ATEX, após uma longa investigação a RESCUE conclui que somente alguns corpos de Bombeiros privativos ou militares possuem estes equipamentos.
A Norma ATEX determina 3 niveis de perigosidade de atmosfera potencialmente inflamável e ou explosiva, normalmente os radiotelefones e telemóveis ATEX não excedem 1W de potência de emissão, no entanto é frequente vermos bombeiros e outros profissionais de protecção civil usarem rádios portáteis e telemóveis normalissimos cuja potência é normalmente superior a 2W e inferior a 6W. Os proprios serviços municipais de protecção civil não possuem equipamentos ATEX, pelo que numa clara tentativa de evitar-mos incidentes como o que se registou recentemente na Região Autónoma da Madeira em que um telemovel foi fonte de ignição de vapores combustiveis num parque de estacionamento , não podemos deixar de alertar a sociedade em geral para este facto.
Note-se que a faísca de alta frequência invisivél que ocorre num rádio entre a antena e o chassi quando este transmite é suficiente para inflamar uma nuvem de vapores resultante de um derrame de gasolina ou fuga de gás propano ou butano, a formação ministrada actualmente a bombeiros não considera sequer o alerta para estes perigos.

É Urgente alertar e sensibilizar os serviços de protecção civil para esta questão preocupante, é urgente que os nossos bombeiros sejam dotados de rádios e telefones móveis ATEX, não basta lamentarmos a morte do bombeiro que morre na explosão, os nossos bombeiros merecem melhor fim.

HAM SAR continua

O HAM SAR MONTAIN deste fim-de-semana, vem abrir o apetite para novos Exercicios. Assim apartir da 1ª Semana de Outubro começaremos a planear o próximo da Serra da Estrela. Fica desde já o convite a todos os associados para participarem na organização ou mesmo na competição entre equipas. Esperamos fazer da Busca e Salvamento, uma modalidade competitiva que contribui para salvar vidas.

Comunicações no HAM SAR MONTAIN foram excepcionais

As comunicações no Ham SAR Montain Sintra 2007, funcionaram muito bem, dando mostras da verdadeira competência desta equipa para situações reais. Os repetidores, link´s e estações meoveis, bem como as infraestruturas de comunicações da RESCUE em Sintra, mostraram-se à altura dos desafios de uma situação de emergência. Todas as equipas foram dotadas de rádios VHF e UHF portateis com baterias de reserva, tudo funcionou em pleno. Os radioamadores dão assim uma vez mais mostras de grande competência em situações de emergência. A RESCUE tinha ainda prontas a entrar em acção infraestruturas móveis de reserva, para o caso de algo falhar, mas tal não aconteceu e quer os meios quer os especialistas funcionaram em pleno. Estiveram envolvidos nas comunicações os voluntários:

• Fernando Castanheira (CT1-ETG)



• João Plácido (CT1-BIL)



• Nuno Rodrigues

O HAM SAR MONTAIN foi Eterno.

O HAM SAR MONTAIN ficará certamente na memoraia de todos quanto neles participaram. A aventura, o desafio, o esforço e espirito de sacrificio bem como alguns erros, decerto contribuirão para que este exercicio tenha sido compensador. Em prova estiveram equipas de resgate e busca cinotécnica do norte e centro do país, que deram os seu melhor e que confirmaram a regra de que o ser humano responde exeplarmente bem durante as primeiras 6 horas de trabalho, tendo estas equipas denotado, coragem, saber e perseverância na acção. Só mesmo o cansaço acabou por nos vencer decorridas cerca de 10horas desde o inicio do exercicio. De salientar é ainda o facto de estas equipas terem viajado de longe e que assim mesmo ultrapassaram a barreira das 6 horas de trabalho produtivo.

Estão todos de parabéns. A Todos, os nossos agradecimentos.

Participaram neste exercicio:

• Bombeiros Espinhenses


• Bombeiros de Constância (RESCUE-DOGS PORTUGAL)


• GRE-Grupo de Resgate e Emergência


• CERT da RESCUE-ARPC

O Sucesso deste exercicio leva-nos desde já a prometer o habitual RESCUE MONTAIN da SERRA da ESTRELA que ralizamos desde 2004, em DEZEMBRO ou JANEIRO com tempo de neve.

O objectivo nº 1 deste exercicio, consistia em sensibilizar as equipas para a vertente da busca e salvamento em baixa montanha, tendo este sido plenamente atingido. O convivio salutar vivido foi de facto muito bom.